Vinho Rosé | O que é e como harmonizar
Os vinhos rosés são vinhos tranquilos de coloração próxima à rosa, podendo variar de mais claro até mais escuro. Rosés podem ser produzidos com castas brancas e tintas. São vinhos que têm o nível de tanino, acidez e aromas definidos pelo tempo de contacto do mosto com a pele da uva e pela forma de vinificação.
Descubra:
- Como são feitos os vinhos rosés?
- Capital mundial do rosé
- Quais as uvas mais usadas?
- Qual é a temperatura que o Vinho Rosé deve ser servido?
- Qual a melhor harmonização com o vinho rosé?

Como são feitos os vinhos rosés?
Para elaborar um vinho rosé existem cinco formas distintas, o método de maceração curta, método de prensagem direta, método de sangria, método de corte e método de cofermentação.
- Método de Maceração Curta
A Maceração Curta é o método mais comum para se produzir vinho rosé. O processo é o mesmo do vinho tinto, a diferença é que a casca da uva fica em contacto com o mosto por apenas algumas horas, variando de 12 a 36 horas. A fermentação acontece em cubas de aço inox com temperatura igual ao do vinho branco, de 12ºC a 22º C.
- Método de Prensagem Direta
Na Prensagem Direta as uvas tintas são prensadas delicadamente ainda com a casca, permitindo que o suco tenha alguma coloração proveniente da pele. O vinho é fermentado sem as cascas. Resulta em vinhos rosés delicados e com uma tonalidade muito clara.
- Método de Sangria
No Método de Sangria o processo é o mesmo do vinho tinto. Porém, em um determinado ponto da maceração, quando o líquido atingiu a cor desejada, cerca de 10% do mosto é filtrado e drenado. Essa fração é encaminhada para a sequência da fermentação como vinho rosé. O restante continua no tanque para virar vinho tinto, originando vinhos mais escuros e alcoólicos e tânicos. Nesse processo o vinho rosé é produzido como um subproduto do tinto.
- Método de Corte
O Método de Corte consiste em misturar um vinho tinto com branco para chegar ao vinho rosé como produto final.
- Método de Cofermentação
O Método de Cofermentação permite que uvas tinas e brancas sejam fermentadas juntas, originando um vinho rosé. É raro encontrar lugares que utilizam essa forma de preparo, pois é difícil controlar o resultado final do produto. Em Cigales, na Espanha, esta técnica ainda é muito usada e os vinhos tranquilos produzidos assim são chamados de Clarete.
Capital Mundial do Rosé
Sabia que Provence, na França, é considerada a capital mundial do vinho rosé? Dos cerca de 160 milhões de garrafas de vinhos produzidos na região, 88% são rosés e, destes, 75% são classificados como Appelation D’Origine Contrôleé (AOC) – o mais alto grau de classificação dos vinhos franceses. Ficou curioso? Uma excelente opção para degustar é o Côtes de Provence Royal Saint Louis Rosé.
Quais as uvas mais usadas?
Várias castas de uvas podem entrar no processo de fabricação do vinho rosé, mas as mais utilizadas são: Cabernet (Sauvignon e Franc); Carignan; Cinsault; Grenache; Malbec; Merlot; Mourvedre; Pinot Noir; Sangiovese; Syrah; Tempranillo; entre outras.
As castas Pinot Noir e Merlot, por exemplo, podem gerar vinhos varietais mais leves e claros, com tonalidades que lembram pétalas de rosa e casca de cebola. Já as Sangiovese, Malbec e Syrah dão origem a versões mais encorpadas e escuras, com cores de cereja e morango.
Qual é a temperatura que o Vinho Rosé deve ser servido?
Para valorizar todo o frescor e a leveza dos vinhos rosés, recomenda-se que eles sejam servidos em temperaturas mais baixas, entre 8 e 12°C, deixando as mais baixas para os rosés leves como o Cinsault, Grenache, Merlot ou Pinot Noir, e as mais altas para os encorpados (Carbenet Sauvignon, Malbec, Syrah, Tempranillo).
Sirva essa bebida em taças de vinho branco, porém com o bojo preferencialmente mais largo para aproveitar melhor os seus sabores e manter seu frescor.
Qual a melhor harmonização com o vinho rosé?
Os vinhos rosés possuem algumas características peculiares: eles emanam a leveza, o frescor e o toque frutado dos vinhos brancos ao mesmo tempo que propagam a estrutura e a delicada adstringência dos tintos.
Este vinho combina muito bem com uma grande variedade de pratos, de saladas e frutos do mar a carnes e massas.
O segredo é combinar preparos mais simples às versões mais leves e refrescantes do vinho, enquanto pratos com sabores mais complexos ou untuosos pedem versões mais encorpadas da bebida.
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